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domingo, 27 de março de 2022

Experiência DUPÓ, Carlos Paredes e o pior arinto do mundo

Vinhos Casa DUPÓ


Noite de sábado. A promessa consistia em bons petiscos, a terminar com uma sopa caramela (bem típica da região), regados pelos vinhos da casa DUPÓ e por um recital de guitarra portuguesa.

Fui com um amigo, que me havia convidado, e com a filha. Na adega, juntámo-nos a outros convivas que não conhecia, mas que abrilhantaram a noite pela simpatia e bom espirito. 

O início da noite na casa DUPÓ, ocorreu com um conjunto de explicações sobre as vinhas e o processo na adega. 

As explicações foram interessantes, mas insuficientes. Gosto de ver no produtor, um espirito de contributo para a região e para o país. Gosto de perceber o trabalho que está a fazer com as castas, a explicação de como projeta os lotes, o que quer dos vinhos, qual é a direção. Nesta casa não vi isso, e faltando esse entusiasmo, essa curiosidade, esse espirito de aventura, pensei imediatamente que tudo o resto seria penosamente desinteressante.

Sentámo-nos à mesa, e começamos a ser brindados com uma táboa de queijos e enchidos que cumpriram a sua missão com muita dignidade. Mais à frente, iniciava-se o recital de guitarra portuguesa que nos iria conduzir numa viagem sobre alguns dos mais importantes mestres deste belíssimo, e tão português, instrumento.

O cenário era perfeito: Uma companhia de excelência, uma boa táboa para petiscar e um recital muito bem construído e interpretado dentro de uma adega que parecia talhada para o evento. 

Aparentemente estavam reunidas as condições para uma noite magnifica e, não fosse o vinho, tudo tinha sido bom. 

Na palestra inicial, o produtor havia indicado que não são uma casa de brancos e que a produção incide mais nos tintos. Bebemos três brancos sendo que dois deles não estavam rotulados. O primeiro era um monovarietal de arinto. Foi o pior arinto que bebi na minha vida: Álcool a mais, demasiado doce, demasiado fruta. Meus ricos arintos de Bucelas, meus amados arintos de Lisboa, que bem vos quero arintos da Bairrada! Que maltratada foi esta digníssima casta por um produtor da minha região. Corei de vergonha!

Dos brancos que se seguiram a história não rezará.

Nos tintos foi diferente. Bebemos um DUPÓ 2017 Reserva que, não sendo um grande vinho, também não escandalizou. Pelo que percebi o PVP rondará os 8€, o que me parece caro para o que apresenta, mas já bebi pior e não reclamei. De seguida veio um Syrah, e a história é mais ou menos a mesma: não é bom nem mau, antes pelo contrário. 

É que tinha para mim o vinho como uma bebida mágica, e que em contextos favoráveis se pode transformar um mau vinho num bom vinho, porque estamos rodeados de boa gente, boa música e boa comida. Aprendi que isto pode não ser verdade, e esta aprendizagem foi a vitória da noite.

Fico triste que, na região onde resido, a fasquia esteja tão baixa. Temos excelentes exemplos de sucesso, como a Herdade dos Pegos Claros  (tão perto da casa DUPÓ) e é incompreensível porque se continuam a fazer coisas fraquinhas e desinteressantes. É preciso mudar e é preciso vontade para mudar. 

Desta noite resultaram experiências extremas: A maravilhosa história contida no dedilhar da guitarra portuguesa, e o pior arinto de todos os tempos. Valeu a música, valeu a amizade e valeu aquela sopa caramela, que estava de outro mundo!

Deixo-vos o tema da noite: Verdes Anos de Carlos Paredes (Neste caso com a interpretação do saudoso Carlos Paredes)


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Periquita Rosé 2017

Ou os meus gostos mudaram ou este vinho perdeu substancial qualidade.
Desiquilibrado, com um álcool evidente demais e açúcar em excesso o Periquita Rosé 2017 não é para mim.
Fica o desabafo: um vinho com tanta história não merece ser tão mal tratado.

domingo, 29 de abril de 2018

Alto Pina Reserva Branco 2017


A Península de Setúbal está a fazer vinhos brancos, muito consistentes e com grande qualidade. O Alto Pina Reserva Branco 2017, um vinho da Península de Setúbal com a mão do conhecido enólogo Jaime Quendera, executou este vinho que me deixa meio na dúvida. Se conseguir segmentar as minhas ideias de forma coerente, já fico feliz.
O vinho é encorpado, com muita fruta e uma boa acidez, mas parece-me um pouco desequilibrado no álcool, com um toque do que gosto de chamar "abagaçado". Esta situação faz-me não apreciar muito o vinho, sendo que na mesa o comportamento foi excelente. Acho que falta um pouco de elegância a este vinho, e se nos tintos até gosto do músculo, nos brancos já tem de ter um resultado final muito acima da média.
Acho que se trata dum vinho mainstream, mas eu não creio que volte a comprar. Ainda tenho aqui uma de tinto, pode ser que se safe melhor.


domingo, 8 de abril de 2018

Adega de Pegões Colheita Seleccionada Tinto 2014

Pois se falarmos em vinho com uma relação qualidade/preço muito boa, temos sempre que pensar na Adega Cooperativa de Santo Isidro de Pegões.
E aqui o Adega de Pegões Colheita Seleccionada Tinto 2014 não é excepção à regra, e não sei se não será o expoente máximo desta ideia.
Este vinho tem um preço que ronda os 4€ (não se deixem enganar) e uma qualidade para este preço que não arranjo comparação.
Esqueçam lá aquelas promoções malucas com descontos de 60% com vinho que nem vale o preço pós desconto e se querem um vinho com qualidade, interessante e que até impressiona, agarrem-se a isto e pronto.
Um abraço e boas provas!
Adega de Pegões Colheita seleccionada Tinto 2014





sábado, 17 de março de 2018

Rovisco Pais Premium Tinto 2012

Da Adega de Santo Isidro de Pegões, o Rovisco Pais Premium 2012 prometia um rácio qualidade/preço acima da média, como aliás é apanágio deste produtor.
Na grande distribuição encontra-se a um preço elevado (Aprox 12€) mas está constantemente em promoção (aprox 4€). Dentro do patamar de 4€, parece-me ser a intenção de patamar da adega de Pegões, o objectivo foi plenamente alcançado, conseguindo lançar um bom vinho (grande vinho para este preço) a um custo bastante residual
Existem algumas criticas negativas relativas ao excesso de madeira, mas é mesmo uma questão de gosto, e não me parece que seja para esconder qualquer deficiência do vinho. Já provei vinhos bem mais caros cheios de deficiência e impregnado de "pau", este não é o caso.
Talvez tenha sido o melhor vinho que provei nesta gama de preços e acima de tudo é um vinho que traz prazer à mesa, muito bem executado e com 6 anos de garrafa está muito bem de saúde e até acho que está no seu expoente máximo.
Recomendo aos meus amigos, mas já sabe, se não suporta a evidência da madeira, não é um vinho para si.

sábado, 31 de dezembro de 2016

Pingo Doce Palmela Tinto 2014

Pingo Doce Palmela Tinto 2014

Não é hábito que cá por casa existam garrafas de vinho "marca branca", isto porque quando olho para estas garrafas, fico sempre com a impressão que lhe falta "alma". Perde o romantismo, e em vez de ser a bela e elegante esposa, parece-me que se aproxima mais de uma meretriz de beira de estrada.
Outras superfícies comerciais percebem isto, e por isso o Continente tem a marca Contemporal, o Lidl tem o exclusivo da Azinhaga d'ouro, e por aí em diante... dando uma cara a algo que poderia ser simplesmente um vinho com o nome do supermercado escarrapachado no rótulo da garrafa.
O Pingo Doce fez de forma diferente, e colocou o seu nome no rótulo, mas comprometeu o enólogo e a casa que o produz, e isto  é de facto uma mais valia... pelo menos aparenta ser.
Pingo Doce Palmela Tinto 2014, provém da Casa Ermelinda Freitas e é assinado pelo prestigiado e conhecido enólogo Jaime Quendera, que está por detrás de grandes vinhos da região de Palmela.
É um vinho simples e sem grandes pretensões, bem executado e adequado ao preço. Não desaponta e é gastronómico. É um bom vinho, e é bom para tirar preconceitos e limpar o pó às ideias pré concebidas.
Se é este o dinheiro que quer ou pode gastar, pode optar por este vinho. É uma escolha interessante.



- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 1,99€.
Região: Palmela
Álcool: 14%
Enólogo: Jaime Quendera
Castas: Informação não disponível
Modo de Servir: 16º




domingo, 23 de agosto de 2015

Xavier Santana Reserva Tinto 2012

Vou directo ao assunto, tal como esta garrafa de Xavier Santana Reserva Tinto 2012 foi ao assunto comigo.
Vinho imponente, de respeito, com corpo, com uma concentração de fruta excelente e a barrica a equilibrar.
Assim que o bebemos, é impossível ficar indiferente, parece que em cada golo, consigo identificar cada um dos bagos de uva, com toda a doçura e sabor da bela uva plantada nesta região. Se fechar os olhos até consigo ver a vinha...
Que vinho fantástico. Uma celebração à casta Castelão (também conhecida como Periquita).
Não será um vinho para todos, é só para quem tem barba rija porque a elegância aqui é tema secundário, o que conta nesta garrafa é mesmo a imponência! E eu gosto mesmo é de vinhos com muito carácter.
Espectacular, preço fantástico.

- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 7€.
Região: Península de Setúbal
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Castelão
Modo de Servir: 16º




quinta-feira, 16 de julho de 2015

Fontanário de Pegões Tinto 2011

Ora aqui está mais um belo tinto a bom preço. Uma escolha acertada para quem não quer gastar muito dinheiro mas quer beber um bom tinto.
O Fontanário de Pegões Tinto 2011, da adega de Pegões, é um vinho compotado, com uma doçura interessante e muito macio.
Acompanha bem carnes, mas não ficará mal com pratos mais leves de carnes brancas ou até um peixe frito com arroz de tomate e pimentos.
Experimentem! É bom e barato.


- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 2,6€.
Região: Peninsula de Setúbal (Palmela)
Álcool: 13,5%
Enólogo: -
Castas: Castelão, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon
Modo de Servir: 16º


sábado, 4 de julho de 2015

Lisa Tinto 2012

Lisa Tinto 2012 tem como inspiração a obra de José de Guimarães, "Monalisa". Já que a inspiração é uma obra de arte, o rótulo também o podia ser, mas não é. Mas o que interessa isso? Bem... nada!
Lá dentro está um vinho genuíno de qualidade superior em que o nariz nos trás surpresa e alegria. É realmente fantástico. Gastem algum tempo a apreciar o cheiro deste vinho e verão a sensação de prazer que esta prática vos trará.
Na boca, está um vinho com corpo, estrutura e equilibrio e em geral muito bom.
Excelente relação qualidade/preço, fica na minha lista de boas compras.

- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 3,5€.
Região: Península de Setúbal
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Touriga Nacional, Castelão
Modo de Servir: 16º


domingo, 14 de junho de 2015

Casal do Cerrado Branco 2013

Casal do Cerrado Branco 2013 de Venâncio Costa Lima é o primeiro vinho "Bag in Box" que coloco neste blog. E coloco-o por nobres motivos.
O produtor está de parabéns. É um vinho com características nobres com bom preço para a qualidade que apresenta. Os brancos de Palmela são muito bons e têm vindo a melhorar. Um vinho de box desta categoria é de louvar.
Fresco e pouco alcoólico, este vinho tem tudo o que me agrada num branco e foi uma grande surpresa quando o provei. Confesso que fiquei algo incrédulo e elevei a fasquia na degustação futura de vinhos desta casa.
É um sério candidato à categoria de "Surpresa do ano". A comprar!


- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 8€ (Bag in Box 3 Litros).
Região: Palmela
Álcool: 12,5%
Enólogo: -
Castas: Fernão Pires e Moscatel
Modo de Servir: 11º


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Serras de Azeitão Seleção do Enólogo Tinto 2013

Para mim Azeitão é tortas e Bacalhôa. Estou, claramente a ser injusto mas é o que me faz lembrar cada vez que lá passo.
E da Bacalhôa o que pode ser mau? Bem, práticamente nada, nem mesmo um vinho de entrada cujo nome é Serras de Azeitão Seleção do Enólogo Tinto 2013. Bom vinho, bom preço e é só seleccionar a boa companhia. Neste dia, conjugou-se tudo.
Vinho leve, macio, bons taninos e acidez equilibrada que acompanha bem com quase tudo e não se sobrepõe a nada. 

- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 2,90€.
Região: Península de Setúbal
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Aragonez, Syrah, Merlot e Touriga Nacional
Modo de Servir: 16º


BSE 2013 (Branco Seco Especial)

BSE (Branco Seco Especial) de José Maria da Fonseca, serviu para carregar aos ombros um excelente Robalo de Mar escalado, com umas batatinhas e salada Algarvia.
Cumpriu a sua função. E um vinho com equilibrio, barato que não conseguiu desviar a atenção do robalo, mas sustentou a refeição com elegância.
A leveza alcoolica e a frescura são dois pontos positivos atendendo à refeição. Pelo preço vale a pena experimentar mas não será uma compra regular aqui para casa.

- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 3,5€.
Região: Península de Setúbal
Álcool: 12%
Enólogo: -
Castas: Antão Vaz, Arinto, Fernão Pires
Modo de Servir: 11º



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Rovisco Pais Reserva Tinto 2011

Em Janeiro de 2015 recomendo um arejamento rápido deste vinho. O Rovisco Pais Reserva Tinto 2011 precisa de arejar... e muito. Agarrem num decanter e deitem à bruta lá para dentro. 
Depois de arejar... é outra conversa, madeira a sério, Castelão ao mais alto nível, enfim, um primor a excelente preço.
Agradeço ao meu irmão que me trouxe esta garrafa, uma grande escolha para quem gosta de uma relação qualidade/preço acima da média.
Entretanto, dou mais um gole... muito bom...


- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 3,5€.
Região: Península de Setúbal
Álcool: 14%
Enólogo: Jaime Quendera
Castas: Castelão, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon
Modo de Servir: 16º



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Alambre Moscatel de Setúbal 2008

Para quem nunca experimentou um Moscatel de Setúbal, compre uma garrafa e guarde-a no frigorífico. Quando vierem os amigos... surpreenda-os. 
O Moscatel de Setúbal não é uma bebida muito cara. Conseguimos comprar um vinho generoso de qualidade por 5€, e a prova está dentro desta garrafa de Alambre Moscatel de Setúbal 2008 de José Maria da Fonseca. 
Para quem se quer iniciar no fantástico mundo do Moscatel de Setúbal pode comprar um exemplar destes e conseguirá perceber se gosta deste tipo de vinhos.
A essência da casta está toda aqui, com bastante equilibrio, algum corpo e doce q.b., é muito bem feito e no nariz e na boca ficará o toque de mel e frutos secos.
Um "must".

- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 4,99€.
Região: Península de Setúbal
Álcool: 17,5%
Enólogo: Domingos Soares Franco
Castas: Moscatel
Modo de Servir: 12º


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Periquita Reserva Tinto 2012

Periquita Reserva Tinto 2012. Na minha review sobre o Periquita Original Tinto 2012, é facil perceber que tenho grande apreço por aquele vinho. 
Este apreço não advém apenas do apreciar o Periquita Original, há alguns anos bebi um vinho de seu nome "Periquita Superyor" e o vinho marcou-me de tal forma que ainda hoje sei exactamente onde o bebi e que comi um arroz de lampreia.
Desde o "Original" ao "Superyor" é tudo bom, mas ainda não tinha provado o reserva. E não falhou. Aliás, seria deveras desapontante se este fosse um "patinho feio" do Periquita.

Uma curiosidade nestes vinhos (Original e Reserva) é que não obstante a que o seu nome (Periquita) se refira à casta Castelão, estes não são vinhos monocasta.

Outra nota que queria deixar, prende-se com o enólogo. Se estiverem numa garrafeira e pretenderem um vinho de qualidade mas não são conhecedores, olhem para o enólogo e tentem encontrar vinhos do Domingos Soares Franco. Não falha.


- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 7,5€
Região: Península de Setúbal
Enólogo: Domingos Soares Franco
Castas: Castelão, Touriga Nacional, Touriga Francesa.
Modo de Servir: 18º




domingo, 12 de outubro de 2014

Adega de Pegões Colheita Seleccionada Branco 2013

Adega de Pegões Colheita Seleccionada Branco 2013. Comprar! Começo com a recomendação importante: Este vinho é para comprar. Não há qualquer réstia de dúvida que o Adega de Pegões Colheita Seleccionada Branco 2013 é um achado. É para comprar sem pestanejar.
Acho que já me perceberam: Comprar, Comprar, Comprar.
Agora vamos lá: equilibrio, frescura, madeira e um preço baixo. O que mais este simples homem podia querer?
Onde estará o segredo deste vinho? Bom, acho que a explicação do Rótulo é esclarecedora e sendo assim deixa de ser segredo:

"... Este vinho foi produzido a partir de 4 variedades de uvas, o Arinto e o Verdelho que lhe confere boa frescura e aromas cítricos, e Chardonay e Antão Vaz que lhe dão a estrutura e os aromas tropicais..."

3 Meses de estágio em barrica de carvalho e já está... um vinho de respeito!
Não sei se já referi, mas este vinho é para comprar!

- Ficha Técnica -


Preço em garrafeira (Aprox.): 3 € 
Região: Península de Setúbal
Álcool: 13%
Enólogo: -
Castas: Arinto, Verdelho, Chardonay e Antão Vaz
Modo de Servir: 12 graus 


domingo, 5 de outubro de 2014

Quinta da Bacalhôa Cabernet Sauvignon 2009 Tinto

Quinta da Bacalhôa Cabernet Sauvignon 2009 Tinto - Jantar no Montijo e um vinho tinto da minha região, a Peninsula de Setúbal.
Condições fantásticas, para um vinho que requer algum ritual: Pão, queijo, enchidos, carnes, batatas assadas, e Quinta da Bacalhôa.
E "pumba" que não tem nada que enganar, continua em grande estilo. Um vinho bom, robusto com caractér. A madeira anda ali a pairar com estilo e vigor, sem se tornar maçadora. Fantástico.
Se adquirirem um exemplar recomendo, caso não decantem, que seja aberto 2 horas antes. 
Muita atenção também à temperatura: Este vinho tem 14,5%, se for bebido muito quente vai sobressair em demasia o alcool, se demasiado frio não vão tirar partido da excelência do Quinta da Bacalhôa.
Excelente. Já não bebia isto à tanto tempo que já nem me lembrava que gostava tanto.

- Ficha Técnica -


Preço em garrafeira (Aprox.): 16 € 
Região: Peninsula de Setúbal
Álcool: 14,5%
Enólogo: -
Castas: Cabernet Sauvignon
Modo de Servir: 18 graus 


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Domingos Soares Franco Coleção Privada- Moscatel Roxo Rosé 2013

E se eu não gostasse de rosés, e por isso pouco os bebesse? E se de repente, com um calor que não se pode, um amigo escolhe um  Domingos Soares Franco - Moscatel Roxo Rosé 2013 e toda a nossa percepção daquilo que é um Rosé muda?

Moderno, elegante, vivo, com pouca acidez, com o sabor da casta (moscatel roxo) e a acompanhar um hamburguer de alheira. Uma coisa de outro mundo.

Toda a gente devia experimentar um Rosé assim. Isto avivou-me para experimentar outros rosés, com um entusiasmo que nunca tive.

Excepcional. O melhor Rosé que provei até hoje!






- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 10 € 
Região: Península de Setúbal 
Álcool: 12,5%
Enólogo: Domingos Soares Franco
Castas: Moscatel Roxo.
Modo de Servir: 8 Graus

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Periquita Original Tinto 2012

Sigo para a refeição num rodizio brasileiro e deixo de lado as caipirinhas, as sangrias e as cervejas. Escolho um tinto, mas que tinto?
Com esta refeição pesada e condimentada talvez entrasse melhor um tinto alentejano mais robusto a condizer com a refeição. Não! Vou para um vinho da Península de Setúbal, um Periquita Original Tinto 2012, que não falha e nunca me deixa ficar mal.

Este vinho é uma espécie de salvador de responsáveis de escolha de vinhos em jantares. Para quem olha para uma carta de vinhos e não conhece as referências que se apresentam à sua frente, aqui está um vinho infalível.

Entre picanhas e maminhas este vinho rodou com uma performance excepcional. Já não é a primeira vez que o bebo num rodizio e nunca me arrependo.

No rótulo uma curiosidade: "Periquita é conhecido como o primeiro vinho tinto engarrafado em Portugal. Essa inovação traduz a sua originalidade e, o reflexo da Portugalidade surge da sua presença na mesa dos portugueses – de todos nós – desde 1850. À nossa, ao estilo de vida Português!"


- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 4€
Região: Península de Setúbal
Enólogo: Domingos Soares Franco
Castas: Castelão (48%), Trincadeira (37%), Aragonês (15%)
Modo de Servir: Servir a uma temperatura de 12ºC e consumir a 14ºC como acompanhamento de pratos de carne, caça e queijos de sabor intenso.


Periquita Tinto 2012