terça-feira, 26 de agosto de 2014

Monte Velho Tinto 2011

Quanto mais vamos provando, mais os nossos padrões sobem e mais valorizamos o que é realmente bom e acima de tudo positivamente surpreendente. Em paralelo vamos também dando importância ao que consistentemente tem qualidade.
E é no segundo cenário que o Monte velho Tinto 2011 se situa. Nada de novo ou surpreendente, apenas um vinho de qualidade que vem sendo habitual na minha mesa. 
Não é apreciado por todos, mas eu gosto! É notóriamente consistente e teve algumas alterações de castas e produção em 2012 e 2013. Anos esses que falarei em posts futuros.
É um luxo conseguir apanhar uma promoção do Monte Velho Tinto e tê-lo todos os dias em cima da mesa.
Allez, Esporão!!!





- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 4 € 
Região: Alentejo 
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Trincadeira, Aragonez e Castelão.
Modo de Servir: 16 Graus


domingo, 24 de agosto de 2014

Vila Real Reserva Branco 2012

Gosto bastante de compras cegas, ou seja, antes de ler reviews ou pontuações, aprecio ir à sorte e aventurar-me a experimentar um vinho qualquer, só porque sim.
Há aproximadamente um ano atrás comprei uma garrafa de Vila Real Tinto. O preço foi qualquer coisa com 2,5€ (aprox) e não achei graça nenhuma. Era um tinto com demasiada acidez que em que a qualidade me pareceu condizente com o preço.
Dois ou três meses mais tarde, num almoço, um dos convivas pediu um Vila Real Tinto sem que eu me apercebesse. Confesso que nem olhei bem para o rótulo, mas ao provar o vinho algo se tinha passado. O vinho estava espectacularmente agradável!! Olho atentamnte para o rótulo e vejo tudo igual excepto a pequena palavra no final: "Reserva"... Estava explicado. Não sabia a diferença de preço e tão pouco olhei para a conta do restaurante. Fui investigar:
Entro na garrafeira do Continente e fico pasmado!!! A diferença do de entrada para o reserva era 10 cêntimos. Toca a levar garrafas para casa. Bom Vinho. Fantástico Preço.
Posto isto, e porque não deveria ser do tinto que rezava esta história, apeteceu-me apenas explicar o grande apreço que tenho por esta casa - A "Adega Cooperativa de Vila Real".
O branco não tinha provado, e pelo que já perceberam fui logo para o reserva, sem passar pela casa de partida!
E o que dizer deste vinho?
Não é fácil explicar, mas vou tentar.
Assim que abri o Vila Real Reserva Branco 2012 e o provei, soube-me no imediato a BANANA. Sim, banana. Logo a seguir sou inundado por tangerina. Este vinho é completamente diferente do que já provei até aqui. No cheiro não consegui identificar concretamente, mas havia um aroma mais "maduro" que me desconcertou.
No final vem a acidez, muito interessante, mesmo para mim que sou esquisito com acidez, balanceava na perfeição com o maduro do início.
Termino o almoço e coloco-lhe a rolha de vacuo. Intrigado, ao jantar dou-o a provar á minha esposa e pergunto-lhe ao que lhe sabe. Resposta: "Tangerina". Fiquei incrédulo, como lhe escapou a banana? Provo eu e para meu espanto, não havia banana, só tangerina.
Bom, ainda bem que não comprei só uma garrafa. Vou tirar teimas a isto!!!
Em resumo eu gostei (com ou sem banana). A minha esposa ficou indiferente. Ainda assim eu acho que é algo díficil para quem prova muitos vinhos ficar indiferente a esta (soberba) diferença apenas por 3,5€.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 3,5 € 
Região: Douro DOC
Álcool: 13%
Enólogo: -
Castas: Viosinho, Malvasia Fina e Fernão Pires.
Modo de Servir: 11 Graus

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Tanqueray Rangpur

O Tanqueray Rangpur é um Gin muito interessante. Em comparação com o Tanqueray de entrada é menos alcólico o que liberta espaço para o sabor dos botânicos.
E torna-se claramente superior se acompanhado com uma Fever Tree Premium ou a 1724. Aqui escolhi a Fever Tree Premium, mas qualquer uma das duas é suficientemente "pura" para libertar os melhores sabores do Gin Tanqueray Rangpur.
O sabor é algo adocicado com uma presença interessante de lima. Dessa forma, coloquei uma casca de lima após dobragem para que libertasse os óleos da casca.
Gelo com fartura e aproveitem este fantástico Gin premium com um preço bastante agradável (22,10€).

domingo, 17 de agosto de 2014

Cabeça de Burro Reserva Tinto 2009

Cabeça de Burro Reserva Tinto 2009
Há uns anos (largos) fui jantar com uns amigos e um deles ficou com a responsabilidade da escolha do vinho. Escolheu um vinho com nome estranho de terras do douro. O Vinho tinha de seu nome "Cabeça de Burro" e foi uma escolha exemplar.
Passados estes anos voltei a provar umais um espécime deste "Burro" e percebi perfeitamente o porquê de nunca mais ter esquecido este vinho.
Este vinho apenas é produzido em anos de excelente qualidade e o resultado é também de excelente qualidade. Forcei a abertura, dado que já tinha alguns anos em garrafa e o ambiente de estágio não era adequado. Este é um vinho com ganho em estágio em garrafa (diria eu 5 anos) e o resultado envergonha quem não gosta deste vinho.
Excelente, acompanhou um prato alentejano, migas com entrecosto. Gosto mesmo de fazer estas maldades. Caíu-me novamente no goto mas não entusiasmou os restantes.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 7 € 
Região: Douro DOC
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca.
Modo de Servir: 16 a 18 Graus

Adega de Borba Tinto 2012

Depois da viagem ao norte, entro em modo saudade, e abro um tinto do Alentejo. O eleito foi o Adega de Borba Tinto 2012.
Não há desculpa para se beber coca-cola quando Portugal tem vinhos genuinamente bons a preços loucos. Por menos de 3€ faz-se a festa e abre-se uma agradável garrafa. O Adega de Borba não é caso único, dado que em Portugal, é possível beber vinhos muito agradáveis a preços que fazem esboçar sorrisos a quem vem de fora e deviam provocar a mesma reacção aos cá nascidos e criados.
Os frutos vermelhos e compotas, estão presentes neste vinho macio e fresco, com algum corpo para fazer justiça ao vinho alentejano.



- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 2,99 € 
Região: Alentejo DOC
Álcool: 13,5%
Enólogo: -
Castas: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet
Modo de Servir: 16 a 18 Graus

Adega de Borba Tinto 2012

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Na terra do verde só me safei com o maduro!

Acabado de chegar de terras do minho, e apesar de só ter estado seis dias, no que respeita à experiência vinícola, o tempo foi completamente perdido. Em todos os sitios por onde passei (e dou de barato que tenha tido azar), em nenhum restaurante me aconselharam um verde nem sequer qualquer vinho da região. O verde era práticamente à pressão em todo o lado e fraquinho. Não houve qualquer promoção de nada da região.
Com garrafeiras fraquissimas, tive de recorrer ao meu conhecimento para colocar uma bebida decente na mesa. E isso só aconteceu com o Esteva (já aqui publicado) e um periquita (veja-se se isto seria admissível no Alentejo?).
No regresso tive mais sorte, com um almoço perfeito na Figueira da Foz com um excelente CARM Branco a acompanhar.
É incrivel que em terras de verdes só me tenha valido o maduro. Valeu pelo descanso!!!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

CARM Branco 2013

Desde que iniciei este Blog não degustei o meu vinho preferido, o CARM Reserva Tinto. Assim que abra uma garrafa, colocarei um post. Mas essa garrafa não é tema para hoje...

Em almoço pela Figueira da Foz escolhi umas sardinhas (estavam mesmo boas por sinal) e a minha esposa comeu um creme de marisco e uma espetada de lulas e gambas. O restaurante tinha uma excelente garrafeira mas em destaque estava o "porfólio" da Casa Agrícola Roboredo Madeira (CARM). Percebi logo que esta gente não era parva :). Parvo sou eu que nunca tinha experimentado o CARM Colheita Branco. Aliás deste produtor só ainda experimentei mesmo o tinto reserva, mas vou ter que "testar" tudo.

Por momentos fiquei indeciso entre este vinho e o reserva branco. Achei que para as sardinhas este CARM Branco 2013 chegava. Chegou e sobrou! Este vinho é um "Must". Passou com distinção e ainda teve tempo para a nota artística. No restaurante, escolho sempre os brancos a medo (já sabem como sou esquisito com isto), receoso de uma acidez demente e de um sabor demasiado citrico e desconchavado. Este não é igual ao "ordinário" branco!! Elegante até ao limite, as gordas sardinhas envergonharam-se perante tal realeza.
Estou maluco para provar os restantes desta casa. Este ano devo experimentá-los todos, se o bolso permitir.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 6,70 € 
Região: Douro DOC
Álcool: 12,5%
Enólogo: -
Castas: Códega do Larinho, Rabigato e Viosinho
Modo de Servir: Entre 8 e 12 graus



domingo, 10 de agosto de 2014

Esteva Tinto 2012

Esteva Tinto 2012. 
Ando pelo Minho, terra de verdes. Confesso, no entanto, que estava a fazer falta o tinto. A oportunidade apareceu num lombo assado e escolhi este "maduro" Esteva Tinto 2012 Douro, da Casa Ferreirinha.
Muito bom, corresponde à expectativa quando pensamos num bom vinho do Douro. Sem sombra de dúvidas uma escolha muito boa para o tal lombo.
Li algures que este vinho acompanhava bem com massas e ao prová-lo tive essa sensação. Vou testá-lo com uma carbonara ou uma penne de atum e manjericão a ver se funciona bem.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 4,20 € 
Região: Douro
Álcool: 13,5%
Enólogo: NA/- Casa Ferreirinha
Castas: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca
Modo de Servir: 17 graus





terça-feira, 5 de agosto de 2014

Monte Baixo Tinto 2012 - Alentejo

Ultimamente tenho tido sorte em compras cegas!!! Primeiro os 3 espécimes de Vales de Ambrães e agora este Monte Baixo Tinto de 2012 de terras Alentejanas.

Abro a garrafa, sinto-lhe o cheiro e os frutos vermelhos e o Moca inundaram-me o olfacto. Desconfiado da performance da prova, chego-lhe a boca e para grande surpresa minha era igual ao cheiro... Fantástico vinho.

Não é o tipo de Alentejano desta gama de preço, ou seja, está um pouco abaixo do preço que vale e não é tão robusto/cheio como os mais famosos de além tejo. Mas é equilibrado, redondo e cheio de elegância.
Vou ter de comprar uma caixa disto, está visto!

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 4,99 € 
Região: Alentejo
Álcool: 13,5%
Enólogo: Luís Duarte  Casa Agrícola Alexandre Relvas
Castas: Aragonez, Trincadeira, Cabernet Sauvignon, Outras.
Modo de Servir: 16 graus


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Vales de Ambrães Vinho Verde Avesso 2012

Vales de Ambrães Vinho Verde Avesso 2012. Et voila!!! Tanto procuro que encontro. Aqui está um verde que é exactamente o que procuro neste tipo de vinhos. Fantástico, deslumbrante, elegante, com acidez discreta, um toque muito ligeiro de doce e redondo na boca.
O enólogo classifica-o como um verde de inverno, eu apenas digo que este é "O VERDE". É isto que pretendo e é a partir daqui que quero prosseguir.
De Vales de Ambrães comprei 3 garrafas (Alvarinho, Colheita seleccionada e Avesso). A ordem de prova foi aleatória mas curiosamente sempre a subir. O pináculo destes 3 bons vinhos é este da casta Avesso.


- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 6,99 € 
Região: Minho
Álcool: 13%
Enólogo: António Sousa
Castas: Avesso
Modo de Servir: 7 graus



domingo, 3 de agosto de 2014

EA Tinto 2012

EA Tinto 2012. O EA da Fundação Eugénio de Almeida é de uma estabilidade de ano para ano surpreendente. De um ano para o outro parece sempre igual e de grande qualidade.
Tentei fazer-lhe uma maldade. O almoço era Muamba de Ginguba e resolver acompanhar este prato com um Alentejano de gema é sem sombra de dúvida um desafio. Prova superada! Excelente maridagem.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 4 € 
Região: Alentejo
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Aragonez, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouchet
Modo de Servir: 16 graus

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Hendrick's Gin - O mais popular dos Gins Premium

Hendrick's Dry Gin and TonicHendrick's Gin - O mais popular dos Gins Premium é o eleito para a primeira review de Gins deste Blog.

Não é por acaso que este Gin é popular, talvez por isso os mais "elitistas" do Gin não o apreciem tanto.

É um Gin seco que revela um aroma e sabor fortemente marcados pelo pepino e como tal, o copo deve ser "recheado" de belas rodelas que auxiliam e potênciam o olfacto ajudando numa brilhante degustação.

Neste Gin, qualquer coisa que se coloque que não seja pepino é um desperdício de tempo e Gin. Não vale a pena baralhar isto tudo com ingredientes que não evidenciam a bebida, e com Hendrick's é pepino.
A àgua tónica escolhida foi uma Schweppes Premium. A escolha já foi testada por mim e pareceu-me a melhor escolha para acompanhar este Gin. É menos doce que a 1724 (também acho um desperdício de 1724) e um pouco mais doce que a Fever Tree. Combina na perfeição pelo que recomendo esta fusão.
Em resumo, é um excelente Gin que respeita a fama que tem.