sábado, 23 de setembro de 2017

Comprei o Vinho do Mendes.

É sabido por entre os conhecedores que o enólogo Hugo Mendes lançou o seu primeiro vinho em nome próprio, o Hugo Mendes - Lisboa, num modelo inovador em Portugal.
Muito sucintamente, Hugo Mendes, financiou o seu projecto com uma venda em primor, ou seja, um conjunto de pessoas compraram o vinho antes de ele ser feito, tornando-se assim, patronos e obtendo benefícios futuros.
Não tendo eu conhecimento do projecto, não sou um patrono "pioneiro" mas já lá estou na lista.
Ainda não abri a garrafa, mas vou fazê-lo o quanto antes e direi da minha humilde justiça.
O outro vinho "O quinta da Murta 2012", é um conhecido vinho em que Hugo Mendes foi o enólogo. Também comprei na "Venda do Mendes" a um preço mais baixo (beneficio para patrono).
Provarei os dois com entusiasmo e não me esquecerei de partilhar convosco a experiência.

Vinho do Hugo Mendes

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Vallado Tinto 2013

Directamente da Quinta do Vallado no Douro, surge este Vallado Tinto 2013.
Se existem vinhos que merecem destaque este é um deles.
É um vinho com um preço acessível muito bem feito e com estrutura, guloso, delicioso.
E para não estragar nada porque de forma muito sucinta disse o que penso do vinho por aqui me fico.
Como nota final, este vinho custa aproximadamente 7,5€.






quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Herdade do Mouchão Tonel 3-4 2008

Pois bem. Este tinto era, até há bem pouco tempo, um mito para mim.

Já tinha ouvido falar do famoso "Tonel 3-4-" da Herdade do Mouchão, mas nunca tinha visto para venda nenhum exemplar com excepção do online onde consegui encontrar à venda na Garrafeira Nacional a um preço que nos faz tossir umas vezes.

Segundo o produtor, este vinho é feito unicamente com uma selecção de uvas da casta Alicante Bouschet provenientes da Vinha dos Carapetos. 

Após a fermentação e comprovada a sua qualidade, o vinho é  trasfegado para os tonéis 3 e 4, de carvalho português, macacaúba e mogno, onde estagia durante 24 meses. Depois de reavaliada e novamente confirmada a sua qualidade, o vinho é engarrafado e repousa durante 24 a 36 meses em ambiente climatizado. A sua produção muito limitada apenas ocorre em anos de qualidade excepcional, o que lhe confere um estatuto de ícone. 

Reza a lenda que este vinho surgiu fruto do acaso, ou seja, para além do tratamento e da escolha das melhores uvas daquela vinha, percebeu-se que do estágio nos toneis 3 e 4 resultavam vinhos superiores aos restantes toneis.

Posto isto, é natural que um tipo como eu ficasse em estado de choque ao ver que lhe tinham oferecido uma história destas dentro de uma garrafa, ou seja 75cl de felicidade.
Abri a garrafa de Herdade do Mouchão Tonel 3-4 2008 e bebi! Parecia um miúdo a comer gomas.
Gostei muito e vendo a minha reacção já me ofereceram a de 2011.

No entanto, e não há bela sem senão, com tanta excitação acabei por cometer um erro. assim que dei os primeiros goles percebi que a tinha aberto cedo demais, ou seja, dois anos mais tarde e desidratava de com tanta lágrima de felicidade.

Não sei se assim é, mas foi isto que pensei.

Acho que encontrar este vinho à venda (o de 2008) é virtualmente impossível, mas se puserem as mãos no de 2011 aguardem... não tenham pressa. Os preliminares são fundamentais!





segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Cortes de Cima Tinto 2012

Mais um tinto do Alentejo, de uma casa emblemática. O Cortes de Cima Tinto 2012, é um bom vinho a grande preço, com uma combinação perfeita com assados - Neste caso acompanhou um lombo de porco assado no forno.
Bebe-se com prazer e os frutos de bago preto estão presentes, juntamente com notas balsâmicas. Um vinho que será apreciado por todos.
Este vinho foi envelhecido em barricas de carvalho francês e americano e posteriormente loteado para equilibrar a fruta varietal e a complexidade do carvalho.
Este vinho também tem no seu curriculum algumas medalhas, tais como: uma medalha de prata no Mundus Vini 2016 e uma medalha de prata no Concours Mondial Bruxelles 2015.
Para além disso conta com uma avaliação de 16, 5 na revista de vinhos.
Recomendado!


- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 8€.
Região: Alentejo
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Syrah, Aragonez, Petit Verdot, Touriga Nacional.
Modo de Servir: 18º


Cortes de Cima Rótulo 1

Cortes de Cima Rótulo 2

domingo, 1 de janeiro de 2017

Serros da Mina 2004 Tinto

Este vinho foi galardoado com uma medalha de prata em 2007 no concurso Wine Masters Challenge, mas o que dizer dele 13 anos depois da colheita?
Ao abrir a garrafa fiquei com a sensação que ia beber um vinho em final de vida, já cansado pelo tempo em garrafa, no entanto a surpresa foi massiva ao perceber que este vinho ainda tem uma vitalidade gigante.
Serros da Mina 2004 Tinto, é um vinho cheio de vida, basta que tenha o tempo suficiente para respirar... e aí vêm todos os frutos vermelhos compotados e com taninos ainda em grande apreciar esta especialidade alentejana.
Não é um vinho de classe mundial, mas tem muita genica e é um vinho que ainda surpreende após todos estes anos.
Já não se vende por aí, mas se encontrarem uma garrafa, força nisso!


- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): ND.
Região: Alentejo
Álcool: 14%
Enólogo: Paulo Laureano
Castas: Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet,
Modo de Servir: 18º


Serros da Mina 2004 Tinto Rótulo 2

Serros da Mina 2004 Tinto Rótulo 1

sábado, 31 de dezembro de 2016

Pingo Doce Palmela Tinto 2014

Pingo Doce Palmela Tinto 2014

Não é hábito que cá por casa existam garrafas de vinho "marca branca", isto porque quando olho para estas garrafas, fico sempre com a impressão que lhe falta "alma". Perde o romantismo, e em vez de ser a bela e elegante esposa, parece-me que se aproxima mais de uma meretriz de beira de estrada.
Outras superfícies comerciais percebem isto, e por isso o Continente tem a marca Contemporal, o Lidl tem o exclusivo da Azinhaga d'ouro, e por aí em diante... dando uma cara a algo que poderia ser simplesmente um vinho com o nome do supermercado escarrapachado no rótulo da garrafa.
O Pingo Doce fez de forma diferente, e colocou o seu nome no rótulo, mas comprometeu o enólogo e a casa que o produz, e isto  é de facto uma mais valia... pelo menos aparenta ser.
Pingo Doce Palmela Tinto 2014, provém da Casa Ermelinda Freitas e é assinado pelo prestigiado e conhecido enólogo Jaime Quendera, que está por detrás de grandes vinhos da região de Palmela.
É um vinho simples e sem grandes pretensões, bem executado e adequado ao preço. Não desaponta e é gastronómico. É um bom vinho, e é bom para tirar preconceitos e limpar o pó às ideias pré concebidas.
Se é este o dinheiro que quer ou pode gastar, pode optar por este vinho. É uma escolha interessante.



- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 1,99€.
Região: Palmela
Álcool: 14%
Enólogo: Jaime Quendera
Castas: Informação não disponível
Modo de Servir: 16º




terça-feira, 20 de outubro de 2015

Azinhaga de Ouro Douro Branco 2014

Gosto muito da tropicalidade dos brancos do Douro e aqui há uns meses surgiu a notícia que este vinho, o Azinhaga de Ouro Douro Branco 2014,  tinha sido considerado pelo The Times como um dos melhores vinhos de supermercado para o verão de 2015, ficando mesmo no primeiro lugar numa lista de 50.
Fui investigar e percebi que este vinho custava a ridícula quantia de 1,95€ e era distribuído em exclusivo pela cadeia de supermercados LIDL. 
Como devem calcular, fui a caça e trouxe para casa... o resultado... bem para além de surpreendente. Todo o sabor dos brancos do douro está dentro da garrafa.
Gostei mesmo muito e paguei uma ninharia por um vinho ao qual tiro o meu chapéu.
Não é um vinho de topo mas com este preço fica no top de compras acertadas.

- Ficha Técnica -
Preço em garrafeira (Aprox.): 1,95€.
Região: Douro
Álcool: 13%
Enólogo: -
Castas: Informação não disponível
Modo de Servir: 10º