Dez Tostões Tinto 2014

Destinado ao pessoal de barba rija, a Herdade da Maroteira tem este vinho que de "Dez Tostões" não tem nada.

Vá de lote composto por Aragonez(30%), Alicante Bouschet (30%), Touriga Nacional (30%) e Syrah (10%) com um resultado liquido de 15% de grau alcoólico e toma disto. 

Em suma: um vinho com muito corpo, muito alcoólico e também muito saboroso e guloso com uma vertente gastronómica muito acima da média.

Resultado, um amigo que não gostava de vinho tinto não lhe resistiu depois de  uma singela prova.

E é bom... e pronto! Vale a pena.

Vidigueira Tinto 2016

A adega cooperativa da Vidigueira colocou no mercado este Vidigueira Tinto 2016.

Os tintos que tenho provado da Vidigueira, dizem-me sempre uma coisa: desequilibrado na acidez. São sempre algo desequilibrados tendo uma acidez excessiva para o meu gosto, o que torna a minha experiência algo desagradável.

Posto isto, bem casado com uma carne de porco com ameijoas, lá passou no teste com alguma dignidade.

Os meus amigos convivas gostaram muito deste vinho. Fica a nota porque os gostos são diferentes, e portanto, não posso dizer que este vinho seja mau. Eu é que não gostei.

Tapada do Barão Colheita Seleccionada Tinto 2016

O Tapada do Barão Colheita Seleccionada Tinto 2016, é um vinho que se descreve em poucas linhas.

É um vinho correctamente elaborado e equilibrado. Um típico tinto alentejano sem grande ambição mas saboroso.

Um vinho corrente que apreciei.

Cortes de Cima Tinto 2012

Mais um tinto do Alentejo, de uma casa emblemática. O Cortes de Cima Tinto 2012, é um bom vinho a grande preço, com uma combinação perfeita com assados - Neste caso acompanhou um lombo de porco assado no forno.
Bebe-se com prazer e os frutos de bago preto estão presentes, juntamente com notas balsâmicas. Um vinho que será apreciado por todos.
Este vinho foi envelhecido em barricas de carvalho francês e americano e posteriormente loteado para equilibrar a fruta varietal e a complexidade do carvalho.
Este vinho também tem no seu curriculum algumas medalhas, tais como: uma medalha de prata no Mundus Vini 2016 e uma medalha de prata no Concours Mondial Bruxelles 2015.
Para além disso conta com uma avaliação de 16, 5 na revista de vinhos.
Recomendado!

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 8€.

Região: Alentejo
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Syrah, Aragonez, Petit Verdot, Touriga Nacional.
Modo de Servir: 18º

Serros da Mina 2004 Tinto

Este vinho foi galardoado com uma medalha de prata em 2007 no concurso Wine Masters Challenge, mas o que dizer dele 13 anos depois da colheita?
Ao abrir a garrafa fiquei com a sensação que ia beber um vinho em final de vida, já cansado pelo tempo em garrafa, no entanto a surpresa foi massiva ao perceber que este vinho ainda tem uma vitalidade gigante.
Serros da Mina 2004 Tinto, é um vinho cheio de vida, basta que tenha o tempo suficiente para respirar... e aí vêm todos os frutos vermelhos compotados e com taninos ainda em grande apreciar esta especialidade alentejana.
Não é um vinho de classe mundial, mas tem muita genica e é um vinho que ainda surpreende após todos estes anos.
Já não se vende por aí, mas se encontrarem uma garrafa, força nisso!

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): ND.

Região: Alentejo
Álcool: 14%
Enólogo: Paulo Laureano
Castas: Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet,
Modo de Servir: 18º

Monte das Ânforas Tinto 2013

Quando compro um vinho da Bacalhôa, a minha expectativa é ter sempre o topo daquela gama de preços. E é assim que acontece a maior parte das vezes, no entanto, no caso do Monte das Ânforas Tinto 2013 não é exactamente assim.

O vinho é interessante, mesmo para a gama de preço, mas fica aquém do nome Bacalhôa. Aliás, perde claramente para o seu primo da região de Palmela, o Serras de Azeitão.

Se tiverem uma garrafa perdida lá em casa, se apanharem uma promoção, ou se forem fãs incondicionais deste vinho, bebam. Com certeza não se irão arrepender. Se não for este o vosso caso vão experimentando outras referências, porque este vinho não vos vai dizer muito.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 2,99€.

Região: Alentejo
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Aragonez e Tricadeira
Modo de Servir: 16º

Vila Santa Reserva Tinto 2012

Vila Santa Reserva Tinto 2012, é um belo vinho. Muito macio, todo ele sussurra "equilibrio", leveza, mas ao mesmo tempo corpo e solidez.

João Portugal Ramos, fez um excelente trabalho e colocou-o numa garrafa. A garrafa do Vila Santa!

Bravo.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 10€.

Região: Alentejo
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Aragonez, Touriga Nacional e Syrah
Modo de Servir: 18º

Porta da Ravessa Colheita Especial Tinto 2014

A super marca Porta da Ravessa, da Adega do Redondo, chega-nos com este rótulo Porta da Ravessa Colheita Especial Tinto 2014. Um vinho com estrutura, macio que agradará a grande parte dos consumidores, dado que é um claro upgrade ao vinho de entrada.

Gostei bastante. Tem uma relação qualidade/preço muito interessante.

Bom vinho por 3€.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 3€.

Região: Alentejo
Álcool: 13,5%
Enólogo: -
Castas: Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouchet
Modo de Servir: 16º

Alabar Reserva Tinto 2011

Se formos pacientes e aguardamos algum tempo depois de abrir a garrafa, a compra do Alabar Reserva Tinto 2011 não me causou arrependimento.

É um bom vinho, mas que não agradará a todos, confesso. A mim caiu-me no goto porque é um vinho com alguma complexidade e profundidade, mas que tem também alguma frescura e não é demasiado encorpado. Características que neste clima de Verão me agradam num tinto.

Uma nota adicional prende-se com o preço: Comprei esta garrafa no pingo doce em promoção, o que fez com que gastasse apenas 2,40€, um grande negócio.

Se o encontrarem em promoção testem este vinho e vejam a performance. Ao preço comum ponderem porque poderá ser um tiro ao lado num jantar entre amigos.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 5€.

Região: Alentejo
Álcool: 13,5%
Enólogo: -
Castas: Aragonez, Trincadeira
Modo de Servir: 16º

Marquês de Borba Tinto 2013

Estava eu a caminho de Beja, a fome apertava e resolvemos dar um salto ao Canal Caveira e degustar um cozido. A carta de vinhos estava bem composta e a bom preço e eu decidi beber o Marquês de Borba Tinto 2013.

Este vinho de João Portugal Ramos é um vinho bem feito mas denota um pouco de desequilíbrio no toque de chocolate negro. Demasiado amargo no final, o que não é propriamente mau mas não casa nada com o cozido. Recomendo algo mais composto para maridar com este vinho.

Mais uma vez no restaurante o vinho foi apresentado à temperatura ambiente, ou seja, quente. Esta situação tem de mudar. Pedi a manga de frio e lá emendei o erro, mas tive que gramar com os primeiros goles quentes.

Começo a achar que tenho de começar a mandar os vinhos para trás.

Voltando ao Marquês, acho o preço um pouco desequilibrado em relação à qualidade, mas a complexidade eventualmente justifica.

Já sabem, podem comprar mas com cozido à portuguesa não vai lá.

- Ficha Técnica -

Preço em garrafeira (Aprox.): 4,99€.

Região: Alentejo
Álcool: 14%
Enólogo: -
Castas: Alicante Bouschet, Aragonez, Trincadeira e Touriga Nacional
Modo de Servir: 16º