sábado, 30 de setembro de 2017

Quinta da Murta Branco 2012

Do enólogo Hugo Mendes, este Quinta da Murta Branco 2012 serviu-me não só para conhecer o trabalho do produtor e do enólogo, mas também como uma lição de como o que está ao redor do mundo dos vinhos consegue ser, por vezes, parolo, mal intencionada, ou pelo menos deixar-me na dúvida se os críticos de vinho são tão ignorantes como eu mas se vendem como especialistas.

Antes de entrarem em profundidade no texto, digo desde já que gostei bastante deste vinho.

Ponderei um pouco se mantinha este post apenas como a minha opinião sobre o vinho ou se adicionava aqui a minha indignação. Optei pela segunda!

1º: Como já disse aqui, não sou um expert em vinhos. Sou alguém que gosta de vinhos e tenta constantemente aprender e partilhar o que vai descobrindo.

2º Conheci este vinho porque descobri o projecto do enólogo Hugo Mendes e comprei online, na sua venda.

3º Não conheço pessoalmente Hugo Mendes.

4º Ao tentar saber mais sobre este vinho deparei-me os textos nas imagens abaixo. O que me deixa perplexo não é a nota de 15 em 2014, é o comentário a seguir que em suma diz que este vinho não se aguenta para guarda (indo contra a ideia do enólogo e produtor). A primeira opinião portanto é: este vinho é uma merda e não guardem porque ainda consegue ficar pior que merda.
Em 2017, outra publicação dá uma nota 17 (5 anos depois). Note-se que esta equipa com outra publicação também tinha dado 15 pontos.

5º Se em 2012 este vinho era um vinho de "15 pontos" eu não sei, agora o que sei é que um "iluminado" influenciou os consumidores a não comprarem o vinho porque não se aguentava.

6º Em 2017 tenho a oportunidade de provar o vinho e tirar as minhas conclusões. E a minha conclusão é que este vinho está uma maravilha. É um vinho gastronómico com corpo, "gordo" como diz o enólogo e ainda cheio de vida. Ainda se vai aguentar mais uns anitos.

7º Não se faz o que fizeram com o Quinta da Murta. 

8º Que a quinta da Murta continue o bom trabalho. Parece-me que está no bom caminho.







segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Hugo Mendes Lisboa Branco 2016

aqui fiz breve referência à história deste vinho.
Com aquela curiosidade e entusiasmo que me caracterizam nestas coisas não aguentei muito tempo sem abrir e provei de imediato a pérola de Hugo Mendes, o Lisboa 2016.
É um vinho leve e fresco com baixo teor alcoólico (11%), prazeroso com ou sem comida.
É daqueles vinho em que me vejo numa esplanada a aproveitar o verão e todo o esplendor do vinho.
Concordo, também, com tudo o que tenho lido a respeito: o vinho está muito bem feito, mas para os próximos anos vai evoluir e ficar ainda melhor. É a minha percepção e por isso vou guardar umas garrafas, mas confesso que não percebo nada deste tema.
Este vinho tem tudo para dar força ao projecto de Hugo Mendes.
Os meus parabéns. Comprem que não se vão arrepender.
O PVP é 15€/unidade.
Hugo Mendes Lisboa Branco 2016 - Rotulo
Hugo Mendes Lisboa Branco 2016

sábado, 23 de setembro de 2017

Comprei o Vinho do Mendes.

É sabido por entre os conhecedores que o enólogo Hugo Mendes lançou o seu primeiro vinho em nome próprio, o Hugo Mendes - Lisboa, num modelo inovador em Portugal.
Muito sucintamente, Hugo Mendes, financiou o seu projecto com uma venda em primor, ou seja, um conjunto de pessoas compraram o vinho antes de ele ser feito, tornando-se assim, patronos e obtendo benefícios futuros.
Não tendo eu conhecimento do projecto, não sou um patrono "pioneiro" mas já lá estou na lista.
Ainda não abri a garrafa, mas vou fazê-lo o quanto antes e direi da minha humilde justiça.
O outro vinho "O quinta da Murta 2012", é um conhecido vinho em que Hugo Mendes foi o enólogo. Também comprei na "Venda do Mendes" a um preço mais baixo (beneficio para patrono).
Provarei os dois com entusiasmo e não me esquecerei de partilhar convosco a experiência.

Vinho do Hugo Mendes

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Vallado Tinto 2013

Directamente da Quinta do Vallado no Douro, surge este Vallado Tinto 2013.
Se existem vinhos que merecem destaque este é um deles.
É um vinho com um preço acessível muito bem feito e com estrutura, guloso, delicioso.
E para não estragar nada porque de forma muito sucinta disse o que penso do vinho por aqui me fico.
Como nota final, este vinho custa aproximadamente 7,5€.






quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Herdade do Mouchão Tonel 3-4 2008

Pois bem. Este tinto era, até há bem pouco tempo, um mito para mim.

Já tinha ouvido falar do famoso "Tonel 3-4-" da Herdade do Mouchão, mas nunca tinha visto para venda nenhum exemplar com excepção do online onde consegui encontrar à venda na Garrafeira Nacional a um preço que nos faz tossir umas vezes.

Segundo o produtor, este vinho é feito unicamente com uma selecção de uvas da casta Alicante Bouschet provenientes da Vinha dos Carapetos. 

Após a fermentação e comprovada a sua qualidade, o vinho é  trasfegado para os tonéis 3 e 4, de carvalho português, macacaúba e mogno, onde estagia durante 24 meses. Depois de reavaliada e novamente confirmada a sua qualidade, o vinho é engarrafado e repousa durante 24 a 36 meses em ambiente climatizado. A sua produção muito limitada apenas ocorre em anos de qualidade excepcional, o que lhe confere um estatuto de ícone. 

Reza a lenda que este vinho surgiu fruto do acaso, ou seja, para além do tratamento e da escolha das melhores uvas daquela vinha, percebeu-se que do estágio nos toneis 3 e 4 resultavam vinhos superiores aos restantes toneis.

Posto isto, é natural que um tipo como eu ficasse em estado de choque ao ver que lhe tinham oferecido uma história destas dentro de uma garrafa, ou seja 75cl de felicidade.
Abri a garrafa de Herdade do Mouchão Tonel 3-4 2008 e bebi! Parecia um miúdo a comer gomas.
Gostei muito e vendo a minha reacção já me ofereceram a de 2011.

No entanto, e não há bela sem senão, com tanta excitação acabei por cometer um erro. assim que dei os primeiros goles percebi que a tinha aberto cedo demais, ou seja, dois anos mais tarde e desidratava de com tanta lágrima de felicidade.

Não sei se assim é, mas foi isto que pensei.

Acho que encontrar este vinho à venda (o de 2008) é virtualmente impossível, mas se puserem as mãos no de 2011 aguardem... não tenham pressa. Os preliminares são fundamentais!